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segunda-feira, 25 de junho de 2012


Tecnologia criada pelo MIT coloca você praticamente dentro da TV [vídeo]

Sistema de iluminação analisa em tempo real os frames do conteúdo apresentado e projeta representações dele nas paredes e teto.
Pesquisadores do departamento Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um sistema de iluminação de ambiente que faz a tecnologia Ambilight da Philips parecer brincadeira de criança.
O Infinity-by-Nine, como foi batizada a novidade, analisa os frames do que está sendo apresentado na TV em tempo real e projeta uma representação (um tanto quanto borrada) do conteúdo nas paredes e teto.
Sincronizado com uma câmera de movimento, esse efeito se estende para a visão periférica de quem estiver assistindo, promovendo uma experiência mais imersiva. A princípio, essa expansão das imagens deve fazer com que você se sinta envolvido pelo cenário de um filme, por exemplo.
A equipe responsável pelo projeto sugere que a tecnologia seja usada para jogar video game, aplicações de sistemas de segurança, desenvolvimento de interfaces de software, entre outras utilidades. Ainda não há expectativa da adoção do Infinity-by-Nine em aparelhos comerciais.



Toyota e BMW planejam ampliar parceria para carros mais eficientes

Aliança poderá se estender para fabricação de carros mais leves.
Em troca, japoneses compartilharão tecnologias 'verdes'.


Enquanto a aliança da BMW com a Peugeot Citroën poderá ser revista, a parceria da fabricante alemã de carros de luxo com a japonesa Toyota deverá ser ampliada. Segundo a agência Kyodo, os grupos planejam compartilhar tecnologia de veículos híbridos, de célula de combustível, prevista no anúncio dessa aliança, em dezembro passado, e também aquela para fabricar carros mais leves.
Ainda de acordo com reportagem da agência nesta segunda-feira (25), os porta-vozes de Toyota não quiseram fazer comentários, mas ambas as companhias pretendem melhorar sua competitividade e reduzir custos no desenvolvimento de tecnologias para carros com consumo mais eficiente.
Será a primeira vez que a Toyota, que planeja lançar seu primeiro veículo elétrico de célula de hidrogênio em 2015, compartilha seus conhecimentos técnicos no que se refere a este tipo de automóveis. O "carro verde" mais conhecido da montadora japonesa é o Prius, híbrido em que o motor elétrico predomina, que ela deverá trazer para o Brasil ainda neste ano. Já existe uma versão 100% elétrica desse carro, vista no último Salão de Tóquio, em dezembro passado. No mesmo evento, a montadora mostrou, entre seus conceitos, o FCV-R(veja no vídeo acima), que deve servir de base para o carro a ser lançado em 2015.
Esse tipo de tecnologia permite uma autonomia maior para o carro elétrico na comparação com as demais opções disponíveism, que dificilmente passam dos 160 km. O conceito japonês, segundo a montadora, roda até 700 km sem precisar de recarga.
Em troca de conhecer os avanços neste terreno e no da tecnologia para veículos híbridos da Toyota, a BMW, por sua vez, compartilhará sua tecnologia para fabricar carros mais leves mediante o uso da fibra de carbono, informa a Kyodo. Conforme o acordo assinado em dezembro passado, a BMW fornecerá à Toyota motores diesel de 1,6 e 2 litros, a partir de 2014, para veículos destinados ao mercado europeu.





iPhone 5 pode ter tecnologia NFC, apontam rumores

O protótipo do novo iPhone teria controladores de NFC conectados à unidade de gerenciamento de energia do aparelho.

                             A tecnologia permitiria que pagamentos eletrônicos sejam feitos através do aparelho. (Fonte da imagem: Reprodução/9to5 Mac)

Especulações quanto ao novo iPhone 5 não param de aparecer — especialmente após a apresentação do iOS 6 na WWDC 2012. Entre os rumores que estão sendo fortemente apontados está a possibilidade de que o próximo iPhone venha com a tecnologia Near Field Communication (NFC), algo que trará serviços mais avançados ao smartphone.

Segundo o site 9to5mac, investigações referentes ao código de hardware do novo iPhone levam a crer que o NFC está a caminho e que as implicações disso serão grandiosas. Primeiramente, com essa tecnologia a Apple poderá competir com o Google Wallet e outro serviço semelhante que virá no Windows Phone 8.

Em outras palavras, tal novidade poderá fazer da nova versão do iPhone uma verdadeira carteira digital. Já existiam vários rumores quanto à aposta da empresa em um sistema de pagamentos eletrônicos, e o anúncio do Passbook — aplicativo que permitirá a compra de ingressos para shows, filmes, teatro etc. — reforçou ainda mais as suspeitas.

Ainda segundo os boatos, a empresa poderá combinar um processador de pagamento no aparelho para transações com cartão de crédito. O NFC também permitiria aos proprietários do iPhone uma maneira rápida e fácil de compartilhar arquivos de um dispositivo iOS para outro.

sexta-feira, 22 de junho de 2012



Apple encara Google com sistema de mapas e melhoras no Siri


SAN FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - A Apple revelou seu novo sistema de mapas para aparelhos móveis e melhorou as capacidades de busca de seu assistente de voz Siri, levando concorrência a territórios dominados pelo Google.
O presidente-executivo da companhia, Tim Cook, que substituiu Steve Jobs em agosto de 2011, comandou o lançamento dos novos serviços -entre os quais um serviço de mapas próprio, melhoras no software Siri e uma barra de buscas no navegador Safari- como parte de um esforço para conter o Google e sua plataforma Android, que registra rápido crescimento.
A Apple modificou diversos aspectos de seu sistema operacional móvel para convencer mais usuários a se manterem dentro de seu ecossistema. As mudanças marcam um reforço do arsenal da Apple, que busca manter controle pleno sobre seu ambiente de aplicativos e hardware, mantendo vantagem diante de fabricantes de aparelhos equipados com o Android, como a Samsung Electronics.
Mas o ponto alto do evento foi o lançamento do serviço de mapas da Apple, depois de anos de desenvolvimento, como desafio direto ao Google Maps, uma das funções mais populares tanto nos celulares inteligentes equipados com o Android quanto no iPhone.
O novo sistema operacional móvel da Apple, o iOS6, estará disponível a partir do final do ano e virá com o sistema de mapeamento "construído da base ao topo", disse Scott Forstall, que comanda a área de software da Apple.
O novo sistema substituirá o Google Maps, que até o momento vinha carregado automaticamente no iPad e iPhone, pelo aplicativo Apple de mapeamento, o que representará grande revés para o Google, que obtém metade do tráfego móvel ao seu serviço de mapas de aparelhos da Apple.
A decisão sinaliza a transformação da amizade entre as duas gigantes da eletrônica -Eric Schmidt, antigo presidente-executivo do Google, um dia fez parte do conselho da Apple- em amarga rivalidade que está determinando a evolução do setor de comunicação móvel. Jobs, co-fundador da Apple morto em 2011, declarou, controversamente, que estava disposto a um "ataque termonuclear" contra o serviço de buscas líder da Web, depois que o Google decidiu posicionar o Android como rival do iPhone.
Agora a Apple fará tudo que pode para se tornar menos dependente do Google, disse Colin Gillis, analista da BGC Partners.
"O que acontece é que um dia o Google pode decidir não fornecer mapas à Apple", disse Gillis. Uma empresa não pode depender assim de um concorrente."
O serviço de mapas da Apple vem com um serviço de imagens tridimensionais de cidades chamado "Flyover", acompanhado com atualizações em tempo real a situação do trânsito e com recursos de orientação detalhados, que o Google oferece para aparelhos Android, mas não para aparelhos Apple.
E o Siri, o inovador serviço de buscas por voz instalado no iPhone que os usuários criticam por seus defeitos e insuficiências, agora também estará disponível no iPad e oferecerá respostas com base em um banco de dados amplo de informações especializadas, especialmente sobre esportes, cinema e restaurantes.
O Siri também estará integrado ao novo serviço de mapas, permitindo que os usuários obtenham orientação passo a passo.
Embora a Apple esteja chegando atrasada ao mercado de instruções de navegação passo a passo, Charles Golvin, analista da Forrester, afirmou que o novo serviço da Apple oferecia diversos detalhes interessantes, demonstrando a capacidade da Apple para usar a experiência dos rivais e "ir ainda além".
Ele também mencionou um novo aplicativo para o iPhone e iPad chamado Passbook, que organiza as passagens aéreas, ingressos de cinema e programas de fidelidade de um consumidor em seus aparelhos eletrônicos. O aplicativo "é um prenúncio de que eles farão muito, muito mais", disse Golvin, mencionando o mercado móvel de pagamentos e comércio eletrônico.
Por fim, os executivos anunciaram que a Apple havia integrado o serviço líder de redes sociais, Facebook, de maneira mais profunda ao sistema operacional, permitindo que usuários do Siri publiquem fotos usando comandos de voz.

Assistente de voz da Apple poderá ser integrado a carros da GM


O sistema MyLink, que se conecta a smartphones e já funciona em alguns carros da Chevrolet, poderá ter integração com o assistente de voz Siri, da .... Foto: Divulgação
O sistema MyLink, que se conecta a smartphones e já funciona em alguns carros da Chevrolet, poderá ter integração com o assistente de voz Siri, da Apple
Foto: Divulgação
O interesse de fabricantes de automóveis em integrar o assistente de voz Siri, da Apple, a veículos foi comentado durante a Worldwide Developers Conference (WWDC) deste ano. Aparentemente, já surgiram os primeiros candidatos a tal inovação: dois compactos da General Motors poderão incluir o novo recurso Eyes Free, divulgou o site CNet, citando texto publicado no blog GM Authority.
Os modelos Chevrolet Spark e Chevrolet Sonic são cotados para a estreia. Os dois veículos já podem ser equipados com o sistema de informação e entretenimento da GM, o MyLink, que funciona integrado ao smartphone do motorista. O MyLink aproveita a conexão à internet do aparelho para acessar uma variedade de aplicativos, e usa o Bluetooth para atender e efetuar ligações telefônicas sem a necessidade de tirar as mãos do volante.
Como outros sistemas de informação e entretenimento disponíveis no mercado, o MyLink é ativado pela voz, mas só responde entre 50 e 60 comandos. Entretanto, se for integrado ao Eyes Free, poderia se tornar um recurso bem mais intuitivo para os usuários do iPhone 4s.
De acordo com uma fonte do GM Authority, ainda não há uma data oficial para o anúncio da novidade, mas deve-se ouvir falar mais do assunto nos próximos 12 meses.

Apple iPhone 5 vai envergonhar Samsung Galaxy S3

Apple iPhone 5 vai envergonhar Samsung Galaxy S3, diz director executivo da Foxconn. Foxconn é parceira da Apple no fabrico de Apple iPhone 5.

Foxconn, uma das maiores parceiras da Apple e responsável pelo fabrico dos smartphones da fabricante da maçã, inclusive o tão aguardado Apple iPhone 5, foi recentemente anfitriã de um encontro anual de investidores da empresa, onde o director executivo da Foxconn, Terry Gou, terá feito algumas críticas à Samsung, empresa rival da Apple e com a qual se encontra em renhidas disputas legais.
Apple iPhone 5 vai envergonhar Samsung Galaxy S3
De acordo com o Focus Taiwan, o director executivo da Foxconn terá assumido o compromisso de derrotar a Samsung por se declarar contra uma empresa com um registo de denunciar os seus concorrentes, em referência a uma decisão da Samsung, assumida em 2010, de reportar quatro empresas do Taiwan que estavam a ser investigadas pela União Europeia (em relação a um escândalo sobre fixação de preços em ecrãs planos).
E como não poderia deixar de ser, uma clara alusão ao Apple iPhone 5, smartphone da Apple que aFoxconn deverá fabricar. De acordo com Gou, que apelou aos consumidores para aguardarem pelo lançamento do sucessor do Apple iPhone 4S, o próximo smartphone da Apple deverá envergonhar o actual topo-de-gama da Samsung, o Galaxy S3.

quinta-feira, 21 de junho de 2012


Produção de peças para TV da Apple já está adiantada

Foxconn deve receber peças do suposto televisor da Apple no próximo trimestre. Se a informação estiver correta, o lançamento pode acontecer ainda neste ano

Televisor iTV, da Apple

    Desenho mostrando como poderá ser o televisor iTV, da Apple

São Paulo – A Foxconn deve receber peças da suposta televisão da Apple já no próximo trimestre, segundo o Apple Insider. A Sharp, fabricante de alguns componentes, entre eles o LCD, é uma das empresas que vai entregar peças à Foxconn e, por conta disso, teria adiantado a produção.
A expectativa do mercado é que a Sharp forneça as telas de LCD para a Foxconn. A parceria será natural em função da Foxconn possuir 11% das ações da Sharp e ter direito a 46,5% da produção de LCDs de sua fábrica, que fica em Sakai, no Japão.
Há poucas semanas, representantes da Foxconn confirmaram que a compra foi motivada pela produção da nova TV da Apple. Apesar do assunto ser tratado abertamente pela Foxconn, a Apple não confirmou oficialmente sua intenção de produzir a TV. Existem especulações sobre o produto poder ser colocado no mercado antes do fim deste ano.
O analista Brian White, do Topeka Capital Markets, afirmou, no começo do mês, que fontes na Sharp teriam indicado que a TV da Apple possuiria “um tipo especial de tecnologia de captação de movimento”. Um controle remoto com touchscreen também está entre os rumores. Atualmente, a Sharp produz as famosas telas Retina display do novo iPad.


'Steve Jobs nunca me perdoou', diz executivo que afastou o criador da Apple do comando da empresa nos anos 80

Arrependido, americano diz que Jobs deveria ter sido escolhido CEO à época. 'Eu poderia ser um mentor. Teríamos continuado amigos'

Steve Jobs e John Sculley em 1984: um ano mais tarde, Sculley afastaria Jobs da empresa Steve Jobs e John Sculley em 1984: um ano mais tarde, Sculley afastaria Jobs da empresa (Ed Kashi/Latinstock)

Aos 73 anos, o executivo americano John Sculley alcançou êxitos em sua carreira. Tem em seu currículo, por exemplo, a condução da estratégia que transformou a Pepsi em uma real concorrente da toda-poderosa Coca-Cola, na década de 1970. Mas sua biografia profissional ficará para sempre marcada pela saída de Steve Jobs da Apple, em 1985. Não foi propriamente uma demissão, segundo o próprio Sculley e também a biografia de Jobs, escrita pelo jornalista americano Walter Isaacson e lançada no ano passado. O afastamento de Jobs do comando de projetos da companhia foi uma deliberação do conselho da Apple. Sculley, então CEO, tomou partido na questão contra Jobs – que, vale lembrar, fundara a Apple em 1976. Desprestigiado, o criador irascível saiu. Só voltou em 1996, quando Sculley já havia saltado da grande maçã. Passados 27 anos, Sculley admite arrependimento por não ter conduzido de outra maneira a crise em torno de Jobs: "Sempre me pergunto por que nunca o procurei para dizer: 'Essa é a sua companhia. Pegue ela de volta'", diz. Ao mesmo tempo, ele defende que a saída da Apple abriu para Jobs uma jornada de amadurecimento fundamental para os anos dourados que viriam: "Quando voltou à companhia, ele era mais maduro, mais velho e mais sábio e, assim, se transformou em um ótimo CEO." Sculley está em São Paulo, onde participa, nesta quinta-feira, da abertura do Info Trends, evento sobre cultura digital promovido pela Editora Abril, que publica VEJA. Na entrevista a seguir, ele fala sobre os conselhos que dará durante o evento aos novos empreendedores, comenta os novos negócios em que está envolvido e, é claro, faz um balanço sobre sua relação com Steve Jobs, morto em outubro.
Leia mais:
Steve Jobs e a Apple: vida, invenção e memória

"O outro" CEO da Apple

O senhor morou no Brasil na década de 1970. Como foi essa experiência? Isso foi em 1973, quando trabalhava na Pepsico. Vim ao país para cuidar da Elma Chips. Morei em São Paulo, mas viajava muito para Curitiba, Porto Alegre, Santa Catarina e Belém.
O que o senhor pretende dizer aos participantes do Info Trends? Fui convidado a falar sobre como nascem grandes ideias nas grandes companhias. Também vou contar um pouquinho sobre a minha experiência profissional na Pepsico e na Apple. Em resumo, a minha apresentação abordará métodos para desenvolver uma cultura de criatividade. Tipicamente, as grandes empresas têm dificuldade em aceitar o fracasso. Já as companhias inovadoras aceitam melhor as falhas e aprendem com elas. É por isso que no Vale do Silício o fracasso é visto como algo positivo. Ele faz parte do processo de aprendizado. 
Divulgação/Info Trends
Divulgação/Info Trends
John Sculley durante apresentação no Info Trends, nesta quinta-feira

É importante falhar, então, para alcançar o sucesso? Sim, é importante. As empresas também devem aprender a se adaptar a mudanças. Muitas pessoas acham que Charles Darwin (naturalista britânico, autor do clássico Origem das Espécies) falava sobre sobreviventes e derrotados, mas se você estudar as suas teorias perceberá que ele sempre destacou a capacidade de adaptação das espécies ao seu ambiente. Estamos falando sobre adaptação e não sobre força. O mesmo acontece com as empresas. Há 20 anos, a Kodak era uma companhia de 20 bilhões de dólares. Neste ano, uma empresa de pouco mais de 12 meses, chamada Instagram, foi vendida por 1 bilhão de dólares, enquanto a Kodak declarava falência. A questão é: por que uma empresa jovem resolveu um problema que uma gigante do setor de fotografia não conseguiu resolver? Isso ocorreu porque parte dos funcionários da multinacional era composta por pessoas muito inteligentes, que vieram de importantes universidades, mas que não tinham uma cultura apropriada para essa rápida mudança de paradigmas. Se você não se adapta em momentos de ruptura, nunca se renovará de maneira efetiva.


A Apple, que o senhor dirigiu entre 1983 e 1993, é hoje é uma das maiores empresas do mundo. É prova de que ela soube se adaptar a novas realidades? Com certeza. As pessoas sempre amaram música, mesmo antes do iPod. O que aconteceu foi que a companhia descobriu que havia uma nova maneira de escutar música. A tecnologia por trás do iPod veio de outras empresas, mas seu grande diferencial estava no design. Foi com Steve Jobs que descobri a importância do design. Se voltarmos para a década de 1980, veremos que a experiência do usuário foi a grande sacada do Macintosh. O computador era bonito. O Steve não era engenheiro, mas tinha bom gosto e entendeu o estilo. Ele era perfeccionista. 


O senhor fez um grande trabalho de marketing para a Pepsico e para a Apple. O que as duas companhias tinham em comum? A cada dez Coca-Colas vendidas nos Estados Unidos, uma Pepsi era comercializada. Fizemos pesquisas de mercado para entender como desenvolver um marca concorrente. A Coca-Cola descobriu uma forma nova de se apresentar aos consumidores e logo chegamos à conclusão de que seria necessário criar uma nova garrafa para a Pepsi, já que a da Coca era muito mais bonita. Ela se encaixava perfeitamente na mão. Era perfeita. Fizemos uma ação e enviamos a Pepsi para 15.000 residências. Criamos, então, a primeira garrafa grande de plástico com o primeiro código de barras. Se o líder de mercado está ganhando o jogo, então você tem de mudar as regras e começar uma nova partida. Não podíamos ser a Coca-Cola, porque ela já era boa demais: então, mudamos as regras e organizamos o Pespi Challenge. Em shoppings e em outros locais públicos, oferecíamos dois copos iguais, um com Coca-Cola e outro com Pepsi. Os consumidores eram encorajados a experimentar os dois produtos e apontar o preferido. Em seguida, representantes mostravam qual era o refrigerante escolhido. Tínhamos câmeras que registravam a expressão dos fãs de Coca-Cola descobrindo que haviam escolhido Pepsi. Em síntese, os americanos preferiam a Pepsi. Chamamos isso de marketing de experiência. Quando encontrei Steve Jobs pela primeira vez, na década de 1970, disse a ele que não vendíamos o produto, mas, sim, a experiência. E ele amou aquilo. Ele me apresentou o projeto do Macintosh, que ainda não estava sendo desenvolvido, e me contou sobre o seu conceito. Em 1984, quando lançamos o computador durante o Super Bowl, não mostramos o produto. Não falamos sobre tecnologia, mas focamos na experiência que aquela inovação podia proporcionar às pessoas. O comercial teve grande repercussão e foi considerado um dos melhores da década. Ou seja: apliquei o marketing de experiência nas duas situações.


O senhor disse que aprendeu a importância do design com Jobs. O que ensinou a ele? Acho que ensinei a ele o que era esse tal de "marketing de experiência".


O senhor leu a biografia escrita por Walter Isaacson? Não, mas pelo que ouvi por aí o livro foi muito bem feito. A realidade é que o Steve sempre foi brilhante. Eu posso reconhecer nas coisas que a Apple faz hoje todos os princípios que ele criou na época em que trabalhamos juntos, no início da década de 1980. O que as pessoas não sabem é que o brilhante CEO dos últimos anos aprendeu muito ao longo de toda a sua trajetória. A realidade é que o Macintosh fracassou e Steve ficou muito chateado. Ele começou a culpar a mim e a todos pelo ocorrido. Culpou-me, por exemplo, pelo preço elevado do equipamento, mas a verdade é que aquela tecnologia era muito poderosa para a época. A decisão de afastar Steve da liderança foi do conselho da Apple, que incluía Mike Markkula, um dos fundadores da empresa. Eles conversaram e, dez dias depois, disseram estar de acordo com o trabalho, mas não com Steve. Tentaram contê-lo e ele acabou pedindo demissão. O Steve nunca me perdoou por isso. Aquela era a sua companhia. A empresa já tinha feito a sua oferta pública de ações (IPO) e tinha compromissos com seus acionistas. Tínhamos uma amizade e confiávamos um no outro. Depois que "brigamos", nunca mais voltamos a nos encontrar. Steve nunca me perdoou mesmo.


Era difícil trabalhar com ele? O problema ali foi a mudança de cultura. Inicialmente, é claro, a Apple era uma empresa privada, em que o fundador tem autonomia para fazer coisas da sua maneira. Quando abriu o capital na bolsa, a companhia passou a ter de seguir regras e regulamentos. Steve criou suas próprias regras. Isso causou conflitos. Jobs aprendeu muito depois de deixar a Apple. Quando voltou à companhia, ele era mais maduro, mais velho e mais sábio e, assim, se transformou em um ótimo CEO. Eu acho que a Apple continuará tendo sucesso, porque ele criou um bom time. 


Tim Cook, atual CEO da Apple, será capaz de dar continuidade ao projeto de Jobs? Com certeza. Acho Cook brilhante também. Acredito em toda a equipe. Jonathan Ive, vice-presidente de design industrial, é um ótimo profissional.


Desde que saiu da Apple, o senhor falou muito pouco sobre aqueles episódios. Por quê? Durante 27 anos, preferi não falar sobre o assunto. Ironicamente, Steve era muito calado e não se abria com os outros executivos. Há poucas pessoas no mundo que o conheceram como eu. Mas nunca falei sobre isso porque sabia que ele era uma pessoa discreta. Eu respeitava essa característica dele.


Se o senhor pudesse voltar no passado, o que mudaria nessa relação com Jobs? Com certeza, muitas coisas. Eu acho que o conselho da Apple deveria ter escolhido Steve como CEO. Eles entrevistaram muitas pessoas antes de me escolher. Eu poderia ter sido contratado para dar a Steve todo apoio necessário na Apple, para ser um mentor. Assim, provavelmente as coisas teriam acontecido de outra forma. Eu e Jobs teríamos continuado nossa amizade. Eu era o CEO de uma empresa aberta e tinha de seguir regras, mas o Steve queria seguir as suas próprias regras. Sempre me pergunto por que nunca o procurei para dizer: "Essa é a sua companhia. Pegue ela de volta." Era claro que ele era excepcional em termos de design de produtos e poderia ter sido um bom líder. Mas, algumas vezes, parece que ficamos cegos. Talvez um mentor pudesse ter me ajudado a enxergar isso na época. 


Desde 1995, o senhor tem atuado como investidor. Em que tipo de empresas tem apostado suas fichas? Tenho me interessado pelo setor de saúde. Esse mercado movimenta 2,6 trilhões de dólares nos Estados Unidos e é muito, muito maior do que o setor de tecnologia da informação. Ninguém está feliz com o seu plano de saúde, e encontrei nesse nicho muitas oportunidades. Tenho apostado em algumas empresas, como o MD Life e o Careverge. Estou investindo nessas companhias e atuo como mentor, como acionista. Faço parte do conselho, mas não sou o CEO de nenhuma delas. Há muitas pessoas da nova geração criando soluções como Pinterest, Instagram, LinkedIn e Foursquare, mas eu não posso ajudá-los. Eu sou da velha geração e não uso esses produtos. Não sou usuário do Twitter e entrei no Facebook há seis meses. Por outro lado, estou profundamente envolvido com o setor da saúde. Durante os últimos anos, estudei as políticas, os protocolos e a complexidade das empresas que atuam nesse mercado. Nessa área, sei que posso ajudar, porque entendo como integrar novas tecnologias a esses sistemas.


O que o senhor acha do Facebook? O serviço e o seu CEO/fundador (Mark Zuckerberg) são brilhantes. Eu acho muito importante mantê-lo na liderança. O Facebook tem grandes desafios pela frente, principalmente na área móvel, porque eles precisam descobrir como monetizar nessa área. Todo mundo está caminhando para essa direção, e o Facebook ainda não aparece bem nesse segmento.

Apple investe em busca rápida para combater domínio do Google




Apple está investindo em parcerias para oferecer serviços de busca casual. Foto: Reuters
Apple está investindo em parcerias para oferecer serviços de "busca casual"
Foto: Reuters



Quando a Apple envia os convites para seus cobiçados grandes eventos, um presidente-executivo que tem sempre feito parte da lista, recentemente, é Jeremy Stoppelman.
O co-fundador e presidente-executivo do site de avaliação Yelp não sobe ao palco nessas ocasiões, mas sua companhia se tornou arma importante no arsenal da Apple à medida que esta intensifica seu ataque contra o antigo aliado Google.


O Yelp e alguns outros sites de avaliação de produtos e serviços pelos consumidores, entre os quais o site de resenha de filmes Rotten Tomatoes e o serviço de reserva de restaurantes Open Table, ajudarão a acionar o Siri, o assistente de voz da Apple, no novo sistema operacional iOS6.


O relacionamento entre Apple e Yelp ilustra a disputa pelo poder quanto às maneiras pelas quais as pessoas encontrarão o que procuram na Internet. Mais que apenas um recurso inteligente, o Siri está emergindo como ferramenta crucial para o que alguns executivos do setor definem como "buscas casuais" -a obtenção rápida de informações de rotina, tais como o endereço de um restaurante.


Isso pode ajudar a excluir o Google e outros serviços de busca tradicionais, o que atenderia aos interesses da Apple, para a qual o novo método é uma forma de invadir o território essencial de seu rival e gerar receita publicitária correlata.
O Siri também pode socorrer o Yelp e outras companhias de conteúdo que se tornaram concorrentes do Google.


"O Google concorre diretamente com o Yelp e estou certo de que o Yelp tem consciência disso", disse Larry Cornett, fundador da Brilliant Forge, uma consultoria de estratégia de produtos e ex-diretor de produtos ao consumidor do Yahoo!. O Yelp, que depende do Google para boa parte do tráfego que recebe, provavelmente "vai adorar" o tráfego encaminhado diretamente a ele pela versão do Siri que a Apple está por lançar, disse.


O Google continua a reinar no mercado de buscas, e a ser amado pelos consumidores devido aos resultados relevantes e pelos anunciantes por seu grande alcance. Rivais dotados de grandes recursos financeiros, especialmente a Microsoft com seu serviço de buscas Bing, estão tentando há anos, em vão, reduzir a liderança do Google.


Em lugar de concorrer com o Google nas buscas acionadas por palavras-chave -o que significaria combater algoritmos refinados por milhões de buscas realizadas a cada dia-, a Apple está tomando rumo diferente e concentrando suas atenções em uma porção menor e distinta do mercado de buscas, a que os usuários recorrerão mais provavelmente quando estiverem fora de casa.


Os setores cobertos incluem restaurantes, filmes, esportes, listas de empresas, mapas e endereços - para os quais o que os usuários desejam são resultados curtos, rápidos e fáceis de digerir, e não a pesquisa mais extensa que eles costumam realizar com o Google. O uso crescente de aparelhos móveis para acesso à Internet reforça essa tendência.


Os anunciantes percebem o valor dessas buscas, estreitamente vinculadas a localização, momento e intenção de compra, segundo David Tennenhouse, executivo de capital para empreendimentos da New Venture Partners e antigo presidente-executivo da A9.com, a divisão de buscas da Amazon.


"É como se eles quisessem capturar só o
 melhor", disse Tennenhouse. "Será que posso capturar algumas das buscas mais valiosas? Existe muito valor a explorar nisso".


Há muito em jogo, diz Oren Etzioni, especialista em buscas e inteligência artificial no departamento de ciência da computação da Universidade de Washington.


"É difícil demais derrotar o Google nos computadores", disse, "mas as buscas móveis são assunto muito diferente, e ainda não está decidido quem sairá ganhando nesse segmento".
Apple e Google são rivais cada vez mais intensos, muito devido à concorrência entre o iPhone e o sistema operacional Google Android para celulares inteligentes. À medida que essa rivalidade se intensifica, a Apple reduz sua dependência de serviços do Google - mais recentemente, com o anúncio de que criará um serviço próprio de mapeamento.


O grupo de pesquisa eMarketer previu que o mercado de publicidade vinculada a buscas crescerá em 30%, a US$ 19,5 bilhões ante os US$ 15 bilhões de 2011. O Google responde por 3/4 desse movimento.


A empresa tem participação menor, mas ainda substancial, no mercado de buscas móveis, que movimentou US$ 1,45 bilhão no ano passado. O Google ficou com cerca de metade do mercado, e a Apple com 6,4%, de acordo com a eMarketer, que prevê que o mercado movimente US$ 2,6 bilhões este ano.


Veja sete funções do iOS6 que a Apple não mostrou 




A Apple apresentou algumas das novidades da nova versão do sistema operacional iOS no início da semana, mas há muitas funcionalidades que os usuários ainda não viram. Afinal, segundo a própria Apple, são 200 funções novas no iOS 6.
Desenvolvedores descobriram, "fuçando" na versão beta, pelo menos sete funções que - como destaca o site Huffington Post - podem não ser tão chamativas quanto as anunciadas (como o recurso "não perturbe", os mapas ou a integração com o Facebook), mas podem fazer diferença e facilitar a vida dos usuários quando a versão final for lançada. Confira abaixo mais algumas características do iOS 6 ainda não anunciadas e que podem ser muito úteis.


E-mail vip 
O novo e-mail do iOS 6 permite que o usuário eleja os vips de sua caixa de entrada. Assim, cada vez que chegar uma mensagem das pessoas classificadas como importantes, o usuário receberá uma notificação.


Configurações de privacidade 
Agora, os usuários escolhem quais aplicativos vão ter acesso a contatos, calendário, lembretes e fotos. A mudança nas configurações de privacidade quer evitar polêmicas como a do Pathgate, em que a rede social Path fazia upload de listas de contatos de usuários sem pedir permissão.


Busca atualizada 
Quando o usuário precisar de um aplicativo, ficará mais fácil fazer a busca. No iOS 6, uma nova função na pesquisa traz a pasta onde está cada arquivo, aplicativo, música, e-mail ou foto.


Ícone de download 
Um novo ícone aparece na tela de abertura quando há novos aplicativos baixados. Ele só some depois que a aplicação for usada pela primeira vez.


Emoticons instalados 
Os emoticons (ícones para mensagens de texto ou email) vêm pré-instalados na nova versão do iOS. A mudança da Apple deixou o acesso instantâneo e prático.


Novas cores 
A barra de status muda de cor de acordo com o aplicativo que está sendo usado. No caso do Facebook, o azul é mais escuro. No Skype, o azul é claro.


Ícones de compartilhamento 
O iOS 6 apresenta ícones na tela para representar aplicativos e serviços de compartilhamento onde o usuário pode escolher qual for usar.


FIFA 13 trará suporte ao Kinect

Não houve comentários a respeito de como funcionará a jogabilidade. Mais mudanças devem aparecer para a nova versão.



(Fonte da imagem: Digital Spy)
David Rutter, principal produtor de FIFA 12, anunciou que FIFA 13 será compatível com os recursos do Kinect. Porém, não deve ser uma revolução tão tecnológica em termos de engine, quanto o novo motor de impacto do game desenvolvido neste ano.
Em entrevista ao site Digital Spy, Rutter revelou que que para o ano que vem uma nova engine física vai ser desenvolvida. Entretanto, o produtor disse que ainda não tem certeza do que realmente será feito no ano que vem. O que já pode ser confirmado é a inclusão do Kinect na franquia de futebol.
(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)
Antes da tecnologia de captura de movimento chegar à série, a Electronic Arts pretende lançar FIFA 12, no dia 27 de setembro deste ano para PC, Xbox 360, PlayStation 3 e Nintendo 3DS.


MacBook Pro: desmontagem revela segredos da tela de retina



Depois de desmontar o novo MacBook Pro - com o qual se mostrou decepcionada -, a empresa iFixit conseguiu desmembrar a tela de retina do mais potente computador da Apple, o que revelou a engenhosidade de seu design. Mesmo experiente nesse tipo de operação, a equipe do iFixit quebrou o frágil painel do notebook.
A tela é um milímetro menor que a utilizada no modelo anterior - e possui quatro vezes o número de pixels. Tudo graças a uma estratégia inovadora de engenharia:
"A Apple não desenhou e construiu um painel de LCD com 1.5mm de espessura. Eles conseguiram, porém, algo excepcional no design do display: em vez de colocar o painel de LCD entre a parte traseira e o vidro frontal, eles utilizaram o case de alumínio como moldura para o painel e usaram o LCD como vidro frontal", escreveu a equipe do iFixit.
A iFixit desmonta diversos tipos de aparelhos e publica tutoriais gratuitos na internet mostrando como consertá-los. A empresa demonstrou insatisfação com o MacBook Pro, considerado o "menos reparável" já desmontado por eles. "No caso de apenas uma parte falhar, é provável que tudo tenha de ser reposto", destacaram.

FIFA: Tecnologia é uma necessidade no futebol

Para o presidente da FIFA, Joseph Blatter, esporte pode se beneficiar com a ajuda da tecnologia

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/25404-fifa-tecnologia-e-uma-necessidade-no-futebol.htm#ixzz1xa8qAre5

Durante a partida entre Ucrânia e Inglaterra pela última rodada da fase classificatória da Eurocopa, um lance bastante controverso chamou a atenção dos torcedores. Enquanto o resultado final acabou em 1 a 0 para o time inglês, a anfitriã Ucrânia acabou eliminada –história  que poderia ser diferente caso um gol confirmado posteriormente como válido não tivesse sido anulado (injustamente) pelo juiz.
Durante a polêmica, o presidente da FIFA utilizou o Twitter para expressar a sua opinião. “A tecnologia não é mais uma alternativa, mas uma necessidade no futebol”, afirmou Joseph Blatter sobre a história na rede social.
Há algum tempo a FIFA já testa a possibilidade de utilizar chips dentro das bolas para acabar com esse tipo de injustiça. Caso ultrapassassem a linha do gol, um sinal seria enviado para o juiz, garantindo a regularidade do lance. A entidade deve decidir sobre o uso da tecnologia no dia 5 de julho. Até lá, ainda será necessário confiar apenas na arbitragem.


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Microsoft anuncia Windows Phone 8 com integração com PCs e tablets

Vice-presidente da Microsoft Joe Belfiore anuncia a nova versão do sistema operacional. Foto: Reuters Vice-presidente da Microsoft Joe Belfiore anuncia a nova versão do sistema operacional

A Microsoft revelou nesta quarta-feira detalhes sobre a nova versão do seu sistema operacional para smartphones, o Windows Phone 8. Em evento em São Francisco, na Califórnia, a companhia lançou o sistema, que terá um "código comum" com o Windows 8, aumentando a integração entre smartphones, PCs e tablets rodando a plataforma Windows.
Além disso, O Windows Phone 8 será compatível com celulares com processadores dual core e futuramente quad core. Os aparelhos que hoje rodam a versão atual do sistema operacional, a 7,5 (codinome Mango), não terão atualização para Windows Phone 8.
Isso acontece porque, ao contrário do sistema móvel atual, que é baseado no Windows CE, a nova versão do software terá como base o Windows 8.
A Microsoft planeja, porém, implementar uma nova interface na tela inicial em uma atualização para a versão 7.8 nesses dispositivos, que têm processadores de apenas um núcleo.
A companhia anunciou quatro parceiros de hardware que terão o Windows Phone 8 em um primeiro momento: Nokia, Huawei, Samsung e HTC. A Microsoft anunciou durante o evento que sua loja de aplicativos, o Windows Phone Market Place, alcançou a marca de 100 mil aplicativos. A loja tinha completado 50 mil apps em dezembro.
A nova versão do sistema operacional irá oferecer três opções de resolução de tela, aumentando a qualidade dos displays para até 720p, e suporte a cartões microSD. O Internet Explorer 10 será construído para o Windows Phone e terá a mesma renderização HTML da versão para desktop, com melhor desempenho em JavaScript e maior suporte a HTML5.
Os mapas do Windows Phone 8 serão desenvolvidos pela Nokia, trazendo suporte a uso de mapas offline, controle de mapas para desenvolvedores e navegação completa de rotas curva-a-curva. O sistema inclui ainda várias ferramentas para o mundo corporativo, como conteúdo criptografado e inicialização segura.
A nova versão do sistema operacional terá suporte nativo à tecnologia NFC, que transmite dados por contato, e um sistema de pagamento móvel nativo, o Wallet Hub. A Microsoft afirma que está trabalhando juntamente com as operadoras no "mais completo" sistema de carteira móvel.
Entre as mudanças na aparência do sistema, o destaque são os "azulejos" na tela inicial, que serão mais personalizáveis, com mais opções de cores e tamanhos, adição de aplicativos temáticos. A fabricante não disse quando o novo software para telefones móveis, de codinome "Apollo", estará disponível.
A Microsoft investiu bilhões de dólares na tentativa de se firmar no mercado de telefonia, que muitos veem como essencial para o futuro da computação, mas ainda é um nome pequeno no setor.
A companhia teve apenas 2% do mercado mundial de smartphones no ano passado, de acordo com a consultoria Gartner. O Android liderou com 56%, e a Apple teve 23%. A Microsoft assinou contrato para fornecer programas para celulares da Nokia, em uma tentativa de elevar as vendas.


Microsoft pode tirar Surface do mercado após adoção do Windows 


A Microsoft não tem intenção real de vender hardware com marca própria e deve retirar do mercado seu tablet assim que os fabricantes lançarem seus aparelhos rodando Windows 8, indicou o fundador da Acer, Stan Shih. Segundo o executivo, o real objetivo da Microsoft com o recém-anunciado Surface é impulsionar a adoção o Windows 8 pelas fabricantes. As informações são do DigiTimes.
"A Microsoft espera que comercializar os seus tablets com marca própria irá incentivar os fornecedores a oferecerem o Windows 8 e, assim, ajudar a expandir a demanda do mercado para sua linha de produtos", afirmou o executivo da fabricante taiwanesa. Ele diz que os parceiros de hardware da microsoft devem encarar de forma positiva o lançamento do Surface, já que vai beneficiar o marketing da companhia.
Segundo Shih, a Microsoft não tem interesse em comercializar o hardwarem já que a venda de PCs dá um lucro muito menor que o licenciamento dos seus produtos de software. Além disso, a Microsoft pode enfrentar problemas logísticos na produção e distribuição dos aparelhos.A Microsoft anunciou o Surface na segunda-feira em evento em Los Angeles, nos Estados Unidos. Apresentado como "o palco do novo Windows", o modelo tem apenas 9,3 mm de espessura, com portas USB 2.0, todo feito em magnésio. A tela tem 10,6 polegadas e o aparelho tem acesso a todos os aplicativos padrão da Windows Store.

domingo, 17 de junho de 2012


Nokia vai comprar Scalado, especializada em imagem

Nokia anuncia intenção de adquirir Scalado, empresa sueca especializada em tecnologia de imagem. Nokia pretende optimizar câmaras dos Lumias.
A Nokia anunciou que irá adquirir a empresa Scalado, especializada em tecnologia de imagem - uma aquisição que inclui um vasto portefólio de patentes na área da imagem e fotografia, área em que a Nokia tem apostado especialmente.
Nokia vai comprar Scalado, especializada em imagem
Fundada em 2000 e com sede na Suécia, a Scalado é uma parceira próxima da Nokia, tendo desenvolvido tecnologias de imagem para várias fabricantes, tais como a finlandesa. A tecnologia Scalado Rewind, por exemplo, está integrada no HTC One X. A Scalado também é responsável por aplicações para iOS e Android, tais como as apps Photobeamer e Scalado album.
Com a sua mais recente aquisição, a sede da Scalado em Lund, Suécia, deverá tornar-se num dos principais centros de investigação da Nokia no que diz respeito a tecnologias de imagem.


Primeiro computador fabricado por Steve Jobs é leiloado

Alagoinhas Notícias – Tecnologia – Um exemplar do primeiro computador da Apple, fabricado por Steve Jobs e Steve Wozniak em 1976, foi vendido nesta sexta-feira (15/06) em Nova York por US$ 374,5 mil (R$ 765 mil), em um leilão realizado pela Sotheby’s, no qual também foram oferecidas as primeiras edições de livros e manuscritos de figuras históricas.



Computador fabricado por Steve Jobs e Steve Wozniak em 1976 (Foto: Agência EFE)
“Este computador representa o nascimento da Apple, não só em teoria, mas também como produto físico”, disse o diretor do departamento de Livros da Sotheby’s, Richard Austin, em alusão a um dos 50 computadores que restam da primeira série de 200 criados por Jobs e Wozniak.

Mais de 35 anos depois, este computador, um dos seis únicos daquela época que ainda funcionam e que inclui os manuais de usuário básico, alcançou um preço de US$ 374,5 mil.


Alagoinhas Notícias – Tecnologia – Este protótipo foi apresentado por Jobs e Wozniak no Clube de Computadores Homebrew, em Palo Alto (Califórnia) em 1976, e apenas Paul Terrell, proprietário de uma cadeia de lojas chamada Byte Shop, interessou-se pelo produto.

Terrell lhes encomendou um pedido de 50 computadores, que os dois inventores fabricaram em 30 dias, e começou a vendê-los por US$ 666,66 a unidade.

“Este é o primeiro computador no qual se pôde teclar de modo que as letras aparecessem na tela, o que representou uma revolução tecnológica, embora na época isso parecesse mais uma excentricidade”, comentou Austin.

Além disso, assinalou que suas peças, que foram criadas separadamente, constituem o princípio da longa saga de iPhones, iPods e iPads que se transformaram no legado da marca Apple, que no segundo trimestre do ano fiscal de 2012 registrou um lucro líquido de US$ 11,622 bilhões.

Além disso, um relatório manuscrito de Jobs que data de 1974, quando ele ainda trabalhava para a empresa Atari, sobre como melhorar um videogame de futebol para PC alcançou um preço de US$ 27,5 mil.

Outro destaque do leilão foram os US$ 152,5 mil pagos por um lote de 114 cartas escritas pelo ex- presidente americano Dwight Eisenhower a sua mulher, Mamie, entre 1940 e 1952.

sábado, 16 de junho de 2012


EUA: redes de TV vão indicar classificação etária na web


As principais redes de TV dos Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que indicarão a classificação etária dos seus programas transmitidos pela internet.
ABC, CBS, Fox, NBC, TeleFutura, Telemundo e Univision emitiram uma declaração conjunta intitulada "Dando Poder aos Pais na Era Digital", assumindo o compromisso de indicar a classificação para programas que sejam exibidos na íntegra em seus sites a partir de 1º de dezembro.
Cada rede escolherá o formato, mas a indicação deve aparecer no começo dos programas e nas grades de programação dos sites.
As redes hoje incluem voluntariamente indicações sobre a presença de conteúdo sexual, violência ou palavrões nos programas, classificando-os para todos os públicos ou para maiores de 14 ou 17 anos.
Mas essas diretrizes não estão disponíveis para os programas exibidos nos sites das redes e em portais como Netflix e Hulu, cada vez mais usados por adolescentes.
A Comissão de Monitoramento das Diretrizes Parentais na TV divulgou em abril uma pesquisa mostrando que 61% dos adolescentes norte-americanos veem programas em laptops, consoles de games ou outros aparelhos que não sejam televisores comuns.
Segundo essa pesquisa, 72% dos pais adotam regras para o uso da TV, e 36% usam um chip ou outro dispositivo de controle para bloquear programas considerados inadequados.

Botão de 'não curti' é golpe que se espalha no Facebook

Aplicativo se espalha pelos contatos do usuário que o instala. Foto: Facebook/Reprodução
Aplicativo se espalha pelos contatos do usuário que o instalaFoto: Facebook/Reprodução
O botão 'não curti' ("dislike", no original em inglês) é um desejo de muitos usuários do Facebook - mas a oferta que vinha circulando pela rede social é um golpe. O aplicativo é oferecido aos usuários - e como chega indicado por um amigo, o internauta nem sempre desconfia - que o instalam sem saber que é na verdade um programa que dá aos desenvolvedores acesso aos seus dados pessoais.
Após ser instalado, o aplicativo envia mensagens para todos os contatos do usuário para continuar se espalhando. Não há evidencias de que o app cause danos, embora ele tente instalar uma extensão no navegador a partir de um site chamado starthimnow.com.
Como a instalação é feita no perfil da rede social mas também na extensão do navegador, o usuário precisa desinstalar o botão 'não curti' no Facebook e verificar as extensões no navegador para apagar o "intruso" ali também.
O Facebook removeu o app depois de várias denúncias, mas estimativas dão conta que mais de 20 mil usuários tenham instalado o 'não curti'.

Seis novidades que o iPhone 5 deve trazer

Novo smartphone da Apple deve ser lançado até outubro

Ilustração mostra como seria o iPhone 5 segundo boatos publicados pelo site MacRumors
Ilustração mostra como seria o iPhone 5 segundo boatos publicados pelo site MacRumors (Federico Ciccarese / CiccareseDesign)
A Apple é famosa por manter sigilo absoluto acerca do desenvolvimento de novos produtos.Steve Jobs, criador e alma da empresa, morto em outubro, dizia que esconder esse tipo de informação é vital ao negócio: se o consumidor conhecer de antemão os futuros lançamentos, certamente deixará de comprar os itens disponíveis nas lojas. Apesar das barreiras impostas pela Apple, assim que fareja o desenvolvimento de um novo produto, o mercado de tecnologia imediatamente passa a investigar o que está por vir – e especula muito a respeito. Muitas vezes, esse processo de fato antecipa o que virá.
Nesse cenário, a nova versão do smartphone da Apple é um dos itens mais visados. Analistas e consumidores aguardam o iPhone 5. Para levantar informações, especialistas e jornalistas da área de tecnologia investigam, junto a fornecedores de matéria prima, por exemplo, o que a Apple está tramando. A encomenda de uma tela de dimensões inusitadas ou de um determinado chip pode indicar que a fabricante planeja um celular mais ou mais potente. É esse tipo de indicação que alimenta a lista abaixo.
Até agora, o mercado aposta que o iPhone 5 será lançado em junho, durante a World Wide Developers Conference (WWDC), evento da Apple voltado a desenvolvedores. Outras fontes dizem que a data mais provável é setembro ou outubro. Confira:

Tela de 4 polegadas

Designer Federico Ciccarese ilustra como seria o iPhone 5 segundo boatos publicados pelo site MacRumors
Brian White, da empresa de análise de mercado Topeka Capital Markets, visitou diversas empresas asiáticas que pertencem à cadeia de fornecimento da Apple. De acordo com um relatório que ele publicou após a visita, é provável que a tela da próxima geração do iPhone seja de 4 polegadas, enquanto todos os antecessores tinham 3,5. O aumento implicará uma de duas possíveis mudanças: aumento da quantidade de pixels na tela (que dificultaria a vida dos desenvolvedores de apps para iPhone, que teriam que produzir novas versões de seus programas) ou diminuição da densidade de pixels, dos 326 por polegada, no iPhone 4S, para 285.

Tela de proporções 9x5

Apple abandonar a proporção 3x2 e adotar a proporção 9x5 para o iPhone 5
Caso a Apple escolha manter o tamanho e a densidade dos pixels na nova tela, tem a opção de alterar sua proporção. O site americano especializado em notícias de tecnologia The Verge levanta a possibilidade de a Apple abandonar a proporção 3x2 e adotar a 9x5. A largura da tela permaneceria a mesma: o ganho seria apenas na altura. Essa mudança permitiria que mais uma fileira de ícones aparecesse no iPhone. Alguns aplicativos sociais, como o do Twitter e o do Facebook, têm a capacidade de se ajustar automaticamente ao novo tamanho e teriam mais espaço para exibir as atualizações dos contatos. Vídeos widescrean também levariam vantagem.

Design semelhante ao do iPad

Revestimento do aparelho deve ser uma peça única, moldada no formato do celular
A nova versão do iPhone pode ganhar um design completamente diferente, mais fino, de acordo com o MacRumors, site especializado em especulações sobre produtos Apple. Para acompanhar a tela maior, aposta-se que o revestimento do aparelho será uma peça única. A produção dos componentes do aparelho começaria em junho, para que as vendas do novo gadget se iniciem no último trimestre de 2012.

Acesso a rede 4G

Apple já havia fechado acordo de rede 4G com a operadora americana AT&T para o Novo iPad
Diversos concorrentes da Apple – como a taiwanesa HTC e a sul-coreana Samsung – já lançaram celulares que podem ser usados com a rede 4G. A conexão ultrarrápida é sucessora do padrão 3G, empregada nos iPhones 4 e 4S. A Apple já havia fechado acordo de rede 4G com a operadora americana AT&T para que donos do Novo iPad utilizem essa tecnologia. É quase certo que o iPhone 5 esteja incluído no arranjo. A velocidade da conexão 4G é cerca de 12 vezes superior à da 3G.



Processador quad-core

Microprocessor do iPone 5 será mais potente que processadores dual-core
O iPhone 5 também deve seguir os passos do Novo iPad em relação à capacidade de processamento. As versões 4 e 4S do celular da Apple possuem o chip AX, que têm dois núcleos de processamento. Agora, a próxima geração do gadget deverá ter o AX5, com quatro núcleos e será, portanto, mais potente. Esse tipo de chip é encontrado na maioria dos desktops fabricados atualmente. O site 9to5Mac, especializado em notícias de tecnologia, garante que a empresa dirigida por Tim Cook testou o AX5 em protótipos do iPhone.

Estrutura de metal líquido

A Apple comprou os direitos de usar certas ligas de metal da empresa Liquidmetal Technologies
De acordo com o site sul-coreano de notícias ETNews, o revestimento do iPhone 5 será feito de metal líquido – nome de uma liga que contém titânio, zircônio, níquel e cobre. O material é leve e altamente resistente a impactos, além de propiciar a construção de superfícies extremamente lisas. De acordo com o site MacRumors, a Apple comprou, em 2010, os direitos patenteados para usar certas ligas metálicas da empresa Liquidmetal Technologies. Na mesma época, contratou engenheiros especialistas nessa área.